Poster/Netflix. |
みなさん、こんにちは!
Mina-san, konnichiwa!
Olá pessoal! Tudo bom? Espero que sim! Hoje eu resolvi assistir um filme e trazer a resenha pra vocês, então andei olhando minha listinha na Netflix e escolhi um filme que aparentemente trazia uma importante crítica social sobre aplicativos de relacionamentos e a forma como nos comunicamos hoje. Vamos lá?
O Aplicativo (The App)
Sinopse
Ele tem tudo o que sempre quis: Amor, dinheiro e sucesso. Mas um aplicativo desperta nele um comportamento obsessivo. (Netflix/reprodução)
Título: The App
Ano: 2019
Duração: 68 minutos
Disponível em: Netflix
O Aplicativo é um filme original Netflix, de produção italiana e dirigido por Elisa Fuksas. O longa foi o meu primeiro contato com o trabalho da diretora e eu tenho várias coisas a dizer sobre esse filme, mas antes, um pequeno resumo da história.
Nick é um cara rico, que tem tudo o que sempre sonhou, mas assim como em muitos filmes que abordam esse tipo de personagem, ele não está satisfeito com seu destino em ser herdeiro da fortuna da família e decide aceitar a proposta de um diretor para realizar seu sonho de ser ator, interpretando Jesus Cristo em um filme que seria filmado em Roma, na Itália. No entanto, o que deveria ser um sonho, se torna um pesadelo quando sua namorada Eva, pede que ele instale o aplicativo de relacionamento Noi (Nós, em português) e converse com alguém durante o período em que grava o filme, o que desencadeia uma série de comportamentos destrutivos no rapaz.
Nick (interpretado por Vicenzo Crea) e Eva (interpretada por Jessica Cressy) |
Eu particularmente, achei a proposta do filme muito boa. Quando vi a sinopse e assisti o trailer, notei uma ambientação de suspense e a fotografia com muito neon me chamou atenção, além da ideia do roteiro parecer lidar com uma poderosa crítica social cheia de metáforas religiosas. No entanto, uma ideia boa nem sempre significa um resultado bom. E infelizmente, foi o que houve aqui.
Nick é um personagem desenvolvido de forma contraditória e que muitas vezes não entendemos sua ações, e não é o único que age de maneira estranha. Praticamente todos os personagens tem esse mesmo defeito, o que me incomodou muito, começando por sua namorada Eva, que soa muito artificial durante todo o filme. Ela inicialmente pede que o namorado utilize o aplicativo para usar suas experiências como base para um estudo que estava fazendo, o que ele acha estranho, mas ela diz que tem confiança no relacionamento e sabe que não será traída.
Até aí tudo bem. O problema é que quando Nick ameaça excluir o aplicativo, pois só encontra mulheres que o perseguem em busca de sexo, ela o critica e insiste (até demais) para que ele continue "tentando". O bizarro é que em pouquíssimos momentos do filme, ela pergunta sobre as experiências para o tal estudo, o que nos faz pensar que na verdade, era só uma desculpa do roteiro para levar nosso personagem até o Noi.
Poster/Netflix. |
Depois de chegar à Roma para gravar o longa sobre a vida de Jesus Cristo e realizar seu sonho, Nick começa a organizar seu tempo entre as filmagens, a vida em família e a vida online, no Noi. É nesse momento que, prestes a excluir o aplicativo outra vez, ele conhece Maria, uma misteriosa mulher que parece saber tudo sobre ele. Isso me incomodou demais porque em nenhum momento (exceto mais pro final) o Nick pergunta como ela sabe tanto! Mesmo quando Maria cita traumas de infância, o que é absurdo.
Durante sua estadia no luxuoso hotel em Roma, Nick conhece também Ofélia, a governanta que não sabe disfarçar que está escondendo alguma coisa, o que chega a dar um pouco de aflição, pois não sabemos qual é o intuito da mulher para agir daquela forma.
A proximidade com a misteriosa Maria começa a confundir Nick e torná-lo cada vez mais obcecado com sua presença, o que o distancia do filme em produção e de sua namorada, que procura a entender o que está acontecendo com o rapaz. Enquanto isso, Nick se vê cada vez mais imerso no Noi e em Maria, o que o transforma negativamente.
Nick. (reprodução/Netflix) |
Conforme avançamos na história, as coisas parecem se tornar cada vez mais absurdas e olha que eu gosto de filmes difíceis de compreender. O problema aqui é que temos diversos personagens cujos objetivos sequer existem e quando imaginamos que o roteiro vai entregar as respostas, temos um plot twist digno de framboesa de ouro! É exatamente aquele tipo de filme em que nos sentimos lesados (desculpe a palavra) por estarmos o filme todo acreditando em algo que no final não era absolutamente nada de importante.
As metáforas religiosas então, eu não consegui me convencer, o que é uma pena, pois eu realmente via potencial.
Foi uma experiência curta, já que o filme tem cerca de uma hora apenas, no entanto, foi com certeza, bem frustrante. Mas, eu gostaria muito de ressaltar a trilha sonora e a fotografia, que na minha opinião estavam muito boas! Infelizmente, não foi o necessário para salvar o longa.
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xxx SPOILER: xxx
Alguém aí já jogou simulacra? Eu senti que esse filme se inspirou no jogo haha Eu até gostei da proposta do jogo, agora do filme...
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